quinta-feira, 16 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pauta, captação e apuração

Olá pessoal!

Seguem os slides feitos pela equipe de Pauta, captação e apuração, sobre o texto de Luiz Costa Pereira Junior, "A apuração da notícia - Métodos de investigação da imprensa".

Pauta, captação e apuração

qualquer problema é só mandar um e-mail(nigmoura@hotmail.com) que eu mandarei os slides!

abraços!

Perfil

Exemplo de perfis que vai ser exemplificados no seminário de quarta:
Roberto carlos: http://www.clubedorei.com.br/Articles/detail.asp?iData=71&iCat=748&iChannel=2&nChannel=Articles

Fátima Bernardes: http://www.titinet.com.br/artistas/fatima-bernardes-112.html

domingo, 12 de abril de 2009

O personagem em destaque

Perfil no jornalismo.

Texto da jornalista Hérica Lene em 26/9/2006, no Observatório da Imprensa.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=400DAC001

Perfilar

No primeiro parágrafo do texto Feições de um perfil jornalístico, do livro Perfis e como escrevê-los, Sérgio Vilas Boas diz que “Diferentemente das biografias de livro, em que os autores têm de enfrentar os pormenores da história do biografado, os perfis podem focalizar apenas alguns momentos da vida da pessoa.”
Foi o que fez o jornalista Almir de Freitas, em sua reportagem Real Grandeza*, publicada na edição de dezembro de 2006 da Revista Bravo. A matéria usa como gancho o lançamento da polêmica biografia não-autorizada do cantor e compositor Roberto Carlos. Na matéria, além de entrevistas, comentários de personalidades sobre o ídolo e informações complementares são expostos três perfis, escritos por jornalistas distintos e de diferentes enfoques. O primeiro de abordagem mais cronológica e aparentemente mais baseado no livro; o segundo abarcando a faceta mais humana e emotiva do astro e o último, de tom mais crítico, a ligação entre o mito e o “estereótipo do Brasil romântico“.
A matéria é um ótimo exemplo de que assim como num perfil fotográfico o jornalístico exige a escolha sobre qual o melhor ângulo, o melhor momento, a melhor luz. Nele temos que decidir por um lado da moeda, não reduzir a pessoa e determinar o que ela é, mas assumir um direcionamento, muitas vezes não-explícito, para mostrar uma faceta desse personagem.
Escrever sobre alguém não é refletir esse alguém, apresentar o que uma personalidade humana é, em sua totalidade, seria impossível. Sendo assim, a imparcialidade é inalcançável, e em minha opinião, até indesejável nesse caso. As tensões tornam o texto apetitoso, geralmente se lê um perfil procurando ler o que ainda não foi dito, o inesperado, sendo positivo ou não para o perfilado.
Há que se ter habilidade para escrever um bom perfil, saber a dose certa para não transformar o texto em uma declaração elogiosa, ou cáustico sem embasamento, ou pior ainda, uma sucessão de fatos e datas sem nenhuma contextualização. E prioritariamente, muito trabalho: escolher a história e se ela vai ser relevante para o leitor; definir o enfoque pretendido; não deixar de acessar todas as fontes possíveis; não ter preguiça de escrever, reescrever, ler e reler o texto; saber receber críticas e ouvir a intuição.
Talvez não acertemos de primeira, mas a repetição leva à perfeição (ou quase). Acho perfilar muito difícil, “1% de inspiração e 99% de transpiração”... assim como, pautar, reportar, editar, noticiar, diagramar, etc, etc, etc. Enfim, ser jornalista não é fácil!

*Versão on-line: http://bravonline.abril.com.br/conteudo/musica/cdmateria_295232.shtml