quarta-feira, 18 de março de 2009

Jornalismo mecânico Vs. jornalismo criativo

Este texto foi extraído do site do Observatório da Imprensa e fala sobre o Jornalismo mecânico Vs. Jornalismo criativo. Apesar de ser de 2006 contém elementos importantes para nós, estudantes de jornalismo.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=367AZL002

O que eu quero do meu jornalismo?

Quero entreter as pessoas sem deixar de informar,
Quero dar soluções práticas para problemas urgentes,
Quero mostrar ângulos não vistos de questões já discutidas
Quero mostrar criatividade nas minhas matérias,
Quero criticar e dialogar com o leitor,
Quero escolher as reportagens mais úteis,
E quero depois de algum tempo ler minhas primeiras matérias e achar tudo uma merda!! (com o perdão da palavra)

Mais blogs

O Projeto Escola da Prática, portal onde os alunos publicam o material produzido nas disciplinas Redação Jornalística e Ciberjornalismo I e II, é coordenado pelo Prof. Gerson Martins, da UFMS. O endereço é: http://www.webjornalismo.jor.br.

blogs em sala de aula

O prof. Demétrio Azeredo Soster, da Unisinos (São Leopoldo, RS) tem utilizado blogs em sala de aula, como espaço didático.

Segue abaixo as URLs e um breve perfil de cada blog utilizado em sala de aula, enviado pelo professor:

1 http://blogenfoque.blogspot.com/ É o blog da disciplina de Redação Experimental em Jornal, da Unisinos. O jornal Enfoque Vila Brás é um tablóide de caráter popular que circula três vezes por semestre, com tiragens de 1 exemplares cada.

2 http://blogdounicom.blogspot.com/ Trata-se do blog da disciplina de Produção em Mídia Impressa da Unisc, que produz o Jornal Unicom, com duas edições por semestre e tiragens de 500 exemplares.

3 http://revistaexcecao.blogspot.com/ Também da Unisc. Nesta disciplina, Jornalismo de Revista, produzimos, anualmente, uma edição da Revista Exceção, total de 1.000 exemplares por edição.

4 http://paposdequinta.blogspot.com/ Por fim, Papos de Quinta dialoga com a disciplina de Jornalismo On-line.



Processo produtivo da Lupa

Muitas das etapas definidas aqui são simultâneas.

1. DEFINIÇÃO DO PROJETO EDITORIAL E GRAFICO EM BASE A ORÇAMENTOS E DECISÕES POLÍTICAS E INSTITUCIONAIS. A lupa é um produto pedagógico e está vinculada a uma universidade. No segundo número já foi decidido o projeto gráfico, que vamos conservar. O projeto editorial é discutido entre os alunos e a equipe editora.


2. FORMAÇÃO DAS EQUIPES DE PRODUÇÃO (EDITORES, REVISORES, COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, EDITORES DE IMAGEM). As tarefas exigem uma organização e uma liderança, para serem levadas a cabo.


3. FORMAÇÃO DAS EQUIPES DE EDITORIAS. Cada editoria (Circo Urbano, Passepartout, Prova dos Nove, Meio e Mensagem, Cubo Mágico) tem um editor aluno e reporteres alunos.


4. PROPOSTA DE PAUTAS :em reunião plenária em sala de aula e em reuniões por editoria. Aqui se materializa a discussão sobre a linha editorial.


5. ELABORAÇÃO DAS PRÉ-PAUTAS (redigidas no template, com indicação de fontes, indicação de imagens, análise de viabilidade, discussão sobre a pertinencia com a linha editorial).


6. APROVAÇÃO DA PAUTA (pelos editores e pelo chefe de redação e editora geral)


7. APURAÇÃO. Coleta de informações. Realização das imagens.


8. REDAÇÃO. De acordo com tamanho e estilo indicado no template.


9. DEADLINE. Entrega da matéria e da imagem.


10. REVISAO E AVALIAÇÃO CRÍTICA.


11. EDIÇÃO E PAGINAÇÃO (colocar as matérias no espaço disponível)


12. EDITORAÇÃO ELETRONICA (diagramação: organização do texto e das imagens no espaço da revista)


13. PRIMEIRA BONECA!(leitura cuidadosa, localização de erros e problemas de imagem; ultima revisão dos titulos e chamadas)


14.ENVIO À GRAFICA. (antes de imprimir, a gráfica faz uma "boneca" no papel orçamentado, e envia para nós).


15. REVISÃO DA BONECA DA GRAFICA (idem, leitura cuidadosa, localização dos erros de impressão, tais como margens erradas, cores distorcidas, corte errado do papel, encadernação equivocada, etc.)


16. AUTORIZAÇÃO PARA IMPRESSÃO


17. DISTRIBUIÇÃO


18. FESTA DE LANÇAMENTO!!!!

terça-feira, 17 de março de 2009

Pra que serve, afinal, a Lupa?


Pra contribuir com o desmatamento e dar um destino à verba pública que a nossa faculdade recebe. Pra botar os recém-veteranos pra escrever e pra atender a uma exigência do MEC. Pra dar trabalho aos repórteres e pôr fios brancos nos editores. Pra uma série de coisas burocráticas, curriculares e cármicas, mas, sobretudo, porque fazer jornalismo é bom e necessário!

Numa terra onde as revistas nascem e morrem antes do exame do pezinho, produzir uma revista como a Lupa é um privilégio e uma responsabilidade. Costumo dizer que jornalismo é a arte de preencher papel (ou outros suportes) com assuntos das mais variadas importâncias. Que a Lupa seja um doce fardo e um exercício proveitoso!

Escrever, todos sabemos! Somos aqueles que tiravam dez nas redações escolares. Orgulho pra família. Fazer uma revista, ainda que na faculdade, requer muito mais. É à vera. Pérolas, bobagens, tudo estará em breve circulando pela cidade, nas mãos daqueles leitores menos imaginados, nas mesas dos nossos futuros patrões... Que responsa!

É proibido, portanto, gostar da Lupa. Ame-a e fará o mesmo... É preciso odiar tudo o que já foi escrito, achar piegas, pobre, feio, inútil, e fazer melhor. É permitido publicar o sensacional (não confundir com sensacionalista)! Dar visibilidade ao importante, ao novo... Sabe aquela pauta maravilhosa, que você nunca viu nenhuma grande revista cobrir de forma alguma ou com o capricho que deveria? Nós queremos essa pauta na Lupa7! E nada de jornalismo Wikipedia; a notícia tem sotaque soteropolitano, mora ali no fim da rua. Pegue sua lente de aumento!