terça-feira, 17 de março de 2009

Pra que serve, afinal, a Lupa?


Pra contribuir com o desmatamento e dar um destino à verba pública que a nossa faculdade recebe. Pra botar os recém-veteranos pra escrever e pra atender a uma exigência do MEC. Pra dar trabalho aos repórteres e pôr fios brancos nos editores. Pra uma série de coisas burocráticas, curriculares e cármicas, mas, sobretudo, porque fazer jornalismo é bom e necessário!

Numa terra onde as revistas nascem e morrem antes do exame do pezinho, produzir uma revista como a Lupa é um privilégio e uma responsabilidade. Costumo dizer que jornalismo é a arte de preencher papel (ou outros suportes) com assuntos das mais variadas importâncias. Que a Lupa seja um doce fardo e um exercício proveitoso!

Escrever, todos sabemos! Somos aqueles que tiravam dez nas redações escolares. Orgulho pra família. Fazer uma revista, ainda que na faculdade, requer muito mais. É à vera. Pérolas, bobagens, tudo estará em breve circulando pela cidade, nas mãos daqueles leitores menos imaginados, nas mesas dos nossos futuros patrões... Que responsa!

É proibido, portanto, gostar da Lupa. Ame-a e fará o mesmo... É preciso odiar tudo o que já foi escrito, achar piegas, pobre, feio, inútil, e fazer melhor. É permitido publicar o sensacional (não confundir com sensacionalista)! Dar visibilidade ao importante, ao novo... Sabe aquela pauta maravilhosa, que você nunca viu nenhuma grande revista cobrir de forma alguma ou com o capricho que deveria? Nós queremos essa pauta na Lupa7! E nada de jornalismo Wikipedia; a notícia tem sotaque soteropolitano, mora ali no fim da rua. Pegue sua lente de aumento!

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