segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um perfil de alguém com nome e sobrenome

Certa feita, Iuri Rubim me pediu um relato sobre a terceira edição do Colóquio de Literatura Popular.

De posse das regras (quantidade de paginas, linhas por parágrafo, etc) requeridas pelo Blog Das Ruas, hospedado em Terra Magazine, mandamos ver.

Dentre as atividades do Colóquio focalizamos o repente na Feira. Iuri editou o texto e o publicou com o título: “
Violeiros disputam espaço em feira com CDs piratas”.

Lá no meio daquele texto surgiu uma motivação pra Rubim. Ele decidiu escrever um perfil sobre o nome e o sobrenome de um violeiro: “Bráulio Pinto”.

A alcunha do rapaz torna-se um fato pitoresco. Afinal, muitos são os brasileiros que adoram fazer piadinhas de duplo sentido com tudo. Ainda mais nesse caso, que poderíamos classificar como um duplo sentido duplo.

Só para lembrar. Na nossa cultura tupiniquim, costuma-se desde criança chamar o pênis de “pinto”. E, o nome “Bráulio” foi publicisado como batismo de falo, quando o Ministério da Saúde (governo FHC se não me engano) lançou uma campanha pelo uso de preservativo.

Naquele vídeo publicitário, o personagem conversava com o seu órgão genital, chamando-o de “Bráulio”.

Além de fazer um mine-perfil de Bráulio Pinto, Iuri ainda abordou algumas manifestações da cultura popular.

O texto serve como exemplo de que para se fazer um perfil pode-se inspirar em diversos motivos. Uma celebridade, um palhaço, um objeto, um monumento, ou até, um “Bráulio Pinto”.

Leiam texto:

Bráulio Pinto usa nome para subir na profissão”.

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