quarta-feira, 13 de abril de 2011

Resumo do texto: “Os métodos de apuração” - Luiz Costa Pereira Junior

Ao tomar como exemplo o atentado aos Estados Unidos, no dia 11 de setembro, o autor Luiz Costa Pereira Junior argumenta no texto “Os métodos de apuração”, alguns motivos dos quais os jornalistas precisam ter cautela ao se retratar a notícia. Com base na cobertura de jornais de grande porte, a exemplo da Folha de São Paulo, O Globo e O Estadão de São Paulo e os dados noticiados naquele momento, o autor aponta os erros e o que não deve ser feito no jornalismo.

É preciso que o profissional da área saiba diferenciar o que são apenas rumores do que seria a notícia. Para isto, é necessário que exista uma prudência diante de julgamentos precipitados e checar as informações vindas de agências noticiosas e sites ou manter estratégicas que possam ressaltar esta ponderação. No caso do dia 11 de setembro, com poucas informações e notícias contraditórias que chegavam a todo o momento, o Jornal da Tarde tinha como critério definir as fontes confiáveis, como a CNN.

O texto “Os métodos de apuração”, demonstra que o acontecimento do dia 11 de setembro foi um grande exemplo de como há falhas no jornalismo. Mostrou o colapso da fé jornalista diante da obrigação em noticiar e a ausência de veracidade em alguns dados, a exemplo do surgimento de 10 mil mortos, quando, um ano depois, os números eram de 3.025. Era necessário buscar um sentido para o acontecimento para poder reduzir incertezas, na medida em que as peças do quebra-cabeça iriam se encaixando, por conta da averiguação minuciosa dos fatos, o entendimento para aquela catástrofe poderia ir surgindo aos poucos.

A partir de então, o texto aponta que para se fazer uma boa apuração é necessário um planejamento de investigações antes. O mecanismo de duvidar do que está diante de seus olhos é o principal princípio em se fazer jornalismo. E isto parte não apenas da edição, mas no momento em que a pauta é produzida. O autor ressalta a importância em se explorar o que existe nas mãos do jornalista, sendo as fontes, documentos ou publicações, é preciso duvidar e pesquisar, para que esta investigação tenha credibilidade e se torne, mais tarde, uma notícia.

Paula Morais

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